Olá, querido(a) aluno(a).
Eu sou a professora Luzia Marta Bellini, formada em Ciências Biológicas pela USP, campus de Ribeirão Preto, SP, em 1977; mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos, SP; doutora em Psicologia Social pela USP de São Paulo. Fui professora do ensino fundamental e médio em São Paulo, SP. Sou professora da Universidade Estadual de Maringá desde 1986. Estudo e produzo trabalhos nas áreas de Epistemologia Genética, Retórica e Argumentação. Faço pesquisas nas áreas de Ensino e Ciências. Tenho publicado artigos e livros nesses campos com especial enfoque na análise nos livros didáticos e na mudança de sentidos dos conteúdos desses livros quando passam pela transposição didática. Acredito no enfoque interdisciplinar ou não disciplinar porque penso que somente como andarilhos de fronteiras seremos capazes de nos tornar intelectuais e pessoas comprometidas com o novo, com a democracia e com o fim da submissão aos aparelhos ideológicos dominantes na sociedade.
Eu sou a professora Lilian Maia Borges Testa, possuo graduação em Letras Português/Inglês (2003) e em Pedagogia (2013) pela Universidade Estadual de Maringá e especializações em Psicopedagogia (2007), Docência no Ensino Superior (2012), Educação a Distância e Tecnologia Educacionais (2014) e Gestão Educacional (2015) pela Unicesumar. Atualmente, é professora conteudista na modalidade de ensino a distância, professora de Língua Portuguesa e Pedagoga da rede estadual de ensino do Estado do Paraná. Mestra pelo Programa de Pós-graduação em Formação Docente Interdisciplinar, da Universidade Estadual do Paraná.
Eu sou a professora Marta Regina Furlan de Oliveira, Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Londrina em 1999, Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Estadual de Londrina em 2000, Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Maringá em 2003, Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Maringá em 2011 e Pós-Doutora em Filosofia da Educação pela Universidade Estadual Paulista em 2015. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação, Infância e Teoria Crítica (GEPEIT, CNPq) e docente do Departamento de Educação e do Programa de Pós-graduação em Educação - Mestrado e Doutorado na Universidade Estadual de Londrina.
Neste material trataremos do conceito de infância, da educação hegemônica e da alternativa. Uma característica marcante dos modelos educacionais hegemônicos é a estrutura uniformizadora amparada por um currículo escolar rígido, livros didáticos reducionistas, professores submissos à burocracia etc. Isso tudo mergulhado em uma cultura da obediência e da homogeneização. No interior dessa cultura, o essencial é que crianças e adolescentes mantenham-se ocupados com rituais mais do que com criatividade. Acerca disso, Reimer (1979, p. 67) afirma: “As escolas aprenderam há muito tempo que a melhor maneira de evitar que as crianças pensem é mantê-las ocupadas”.
Essa homogeneização — que nunca privilegia os atos do pensamento — manifesta-se na escola pela imposição da figura do aluno-padrão. Este aluno idealizado hoje apresenta como resistência à padronização a busca pela conduta da violência escolar contra seus professores(as), outro modo de ser padronizado. No entanto, qualquer padronização da inteligência e dos comportamentos leva crianças e jovens à exclusão.
Além dos estudos voltados para a Educação Infantil, esta coletânea se preocupa em refletir e partilhar conhecimentos em relação à educação física em sintonia com a Base Nacional Comum Curricular, a infância e suas especificidades na educação infantil, com o campo de experiência denominado corpo, gestos e movimento, e nos anos iniciais, com a linguagem da educação física, a fim de que ambas as etapas possam garantir as competências e habilidades necessárias para que a criança aprenda e se desenvolva integralmente.
Por conseguinte, para que a criança possa aprender e se desenvolver nas fases iniciais da escolarização e no ciclo I do ensino fundamental, é necessário que haja alguns elementos importantes: a) metodologias e procedimentos didático-pedagógicos aplicados na educação física e linguagem corporal; b) planejamento de ensino à luz de propostas curriculares oficiais e encaminhamentos metodológicos dos conteúdos e avaliação e; c) a educação física atrelada ao lazer, mídia e educação enquanto pressupostos de garantia do bem-estar físico, social, psíquico e motor em sintonia com mais qualidade de vida na infância e em outras fases do desenvolvimento humano.
Professora Doutora Luzia Marta Bellini
Professora Ma. Lilian Maia Borges Testa
Professora Pós-Doutora Marta Regina Furlan de Oliveira
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